Outro banco brasileiro iniciará serviços de negociação de Bitcoin e Ether
O braço brasileiro do maior banco comercial da Espanha, o Banco Santander, supostamente iniciará serviços de negociação de bitcoin e éter para seus clientes. Em entrevista a um jornal local, Folha de S.PauloO CEO do Santander Brasil, Mario Leão, confirmou parcialmente as alegações, observando que a instituição percebe que a indústria de criptomoedas está aqui para ficar, dada a alta demanda.
Mario Leão disse que o banco reconhece que “é [crypto] é um mercado que veio para ficar, e não é necessariamente uma reação ao posicionamento dos concorrentes; é simplesmente uma visão de que nosso cliente tem demanda por esse tipo de ativo, então temos que encontrar a forma mais correta e educativa de fazer”. Adicionalmente, noticiários locais informaram que o CEO do Santander Brasil apurou que a instituição financeira divulgará mais informações sobre o assunto durante a divulgação de seus próximos resultados trimestrais.
Eis por que os bancos brasileiros escolhem criptomoedas
Os bancos brasileiros estão gravitando rapidamente em direção à esfera criptográfica com players eminentes como – Itaú Unibanco Holding SA e Nubank iniciando serviços de negociação de criptomoedas. No início deste mês, o Watcher Guru informou que o maior credor privado da América Latina, o Itaú Unibanco Holding SA estava planejando facilitar a compra e venda de criptomoedas para seus clientes de varejo em um futuro próximo, juntamente com o anúncio de uma nova plataforma de negociação de tokens. No entanto, o gigante financeiro não forneceu um cronograma específico para o mesmo.
Gigante da plataforma bancária digital do Brasil, o Nubank também anunciou uma parceria exclusiva com a plataforma de infraestrutura blockchain Paxos. À luz da parceria, o banco confirmou oferecer recursos de compra, retenção e venda de criptomoedas.
Seguindo as notícias de bancos migrando para criptomoedas, um recente relatório da plataforma global de contratação Deel verificou que, apesar do crash criptográfico em curso, os ativos digitais representavam 5% de todos os pagamentos globais retirados da plataforma todos os meses. Além disso, o relatório enfatizou que os pagamentos criptográficos são mais proeminentes entre os residentes em países com volatilidade cambial, o que também resulta na questão da hiperinflação. Estes incluíram países da América Latina (LATAM) e Europa, Oriente Médio e África (EMEA).
Posteriormente, a lutadora do Ultimate Fighting Championship (UFC), Luana Pinheiro, recentemente se tornou a primeira esportista brasileira a assinar um acordo para receber a totalidade de sua renda assalariada na criptomoeda dominante, o bitcoin. Ela destacou o caso de uso de hedge inflacionário do bitcoin, enfatizando ainda mais suas raízes latino-americanas para explicar sua decisão como uma salvaguarda contra a desvalorização da moeda.
Ela disse: “não esqueça que sou do Brasil, então sei uma coisa ou duas sobre inflação e seus efeitos. Eu nasci por volta de 1994, na época em que a moeda brasileira Real foi introduzida e indexada 1:1 ao dólar americano na época. Agora é 5 BRL por 1 USD. Bitcoin é para isso, para proteger contra a inflação”.