Dicas e Tutoriais

O melhor da semana: Educando-se no Ethereum

Morgan Stanley

está dando o passo altamente incomum para uma agência da velha guarda de publicar uma cartilha de 20 páginas sobre a criptomoeda Ether, explicando como a moeda é semelhante – e diferente – do Bitcoin mais conhecido. Por mais notável que seja, o documento não sinaliza que a empresa está apostando em criptomoedas, pois não faz recomendações para comprar ou vender Ether, mas afirma que a wirehouse “não vê essa classe de ativos desaparecendo”.

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Eliminando os idiotas. A maioria dos conselheiros tem histórias sobre clientes problemáticos e, com o tempo, desenvolvem intuição e estratégias para evitar entrar em um relacionamento azedo. No recurso Big Q desta semana, os consultores avaliam como rastrear – e evitar aceitar – clientes ruins na entrevista inicial. As ideias vão desde avaliar a estabilidade emocional dos prospects até garantir que a equipe seja capaz de atender ao escopo de suas necessidades financeiras.

Retrocesso na arbitragem para o UBS. Um painel de arbitragem instruiu o UBS a pagar a um cliente US$ 1,9 milhão, o mais recente de uma série de contestações legais relacionadas às supostas deturpações de riscos da empresa relacionados a uma estratégia de investimento em opções chamada Yield Enhancement Strategy, ou SIM. Os árbitros já decidiram mais de duas dezenas de casos envolvendo a estratégia, com

UBS

vencendo 14 deles. Muitos outros casos ainda estão pendentes.

Estabilidade em criptografia? Ultimamente, tem sido uma jornada acidentada para as criptomoedas, com o Bitcoin caindo quase 50% de novembro a janeiro, apenas para se recuperar um pouco em fevereiro. Isso deixou os consultores — e clientes — confusos sobre como lidar com um ativo que tem sido imensamente volátil e, ao mesmo tempo, registrando aumentos persistentes nos últimos anos. O risco é inevitável com a criptomoeda, mas as abordagens de empréstimo e staking podem ajudar os investidores a adotar uma estratégia de compra e retenção para a classe de ativos, além de gerar alguma receita.

O enigma da inflação. Goste ou não, a inflação e o aumento das taxas de juros serão fatores significativos que pesam nas estratégias de investimento no futuro próximo, então como os consultores devem responder? Uma flexibilização das restrições na cadeia de suprimentos pode ajudar bastante a desacelerar os chamados “comércios do medo”, mas alguns especialistas preveem que as avaliações das ações voltarão à Terra. Eles sugerem que os consultores analisem atentamente as classes de ativos, como alternativas e commodities.

Regras de segurança cibernética para consultores? A Securities and Exchange Commission está propondo pela primeira vez o estabelecimento de regras explícitas que regem como os consultores de investimentos lidam com os riscos de segurança cibernética, solicitando comentários sobre uma possível regulamentação que obrigaria empresas e empresas de fundos a manter políticas e procedimentos escritos relacionados à segurança cibernética, bem como novos requisitos de divulgação de violação. Foi uma semana movimentada para a SEC, que também propôs novas regulamentações para consultores de fundos, bem como uma proposta para encurtar o ciclo de liquidação para transações de valores mobiliários.

Por fim, nas perguntas e respostas desta semana, Barron’s Jeffrey Fratarcangeli, o 28º conselheiro do ranking nacional, explica como ele aumentou sua prática para US$ 3 bilhões por meio de trabalho duro e a ajuda de mentores. No início de sua carreira, ele se beneficiou de “aprender com os melhores dos melhores”. Ele nos diz: “Como nos esportes, você se eleva ao nível de talento que está ao seu redor”.

Tenha um ótimo fim de semana.

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